Rio Grande do Sul recupera movimentação portuária após enchentes

26 de novembro de 2024

Rio Grande do Sul recupera movimentação portuária após enchentes
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Os portos do Rio Grande do Sul fecharam o período de janeiro a outubro de 2024 com movimentação total de 36,9 milhões de toneladas, demonstrando recuperação após os desafios impostos pelas enchentes que atingiram o estado em maio.

Segundo dados da Portos RS, que administra os complexos públicos de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande, o total movimentado nos dez primeiros meses de 2024 representa uma queda de 1,98% em relação ao mesmo período do ano passado, mas um aumento de 11,89% na comparação com janeiro a outubro de 2022.

O destaque foi o Porto de Rio Grande, que movimentou 35,3 milhões de toneladas em importações e exportações, incluindo as atividades do cais público e de terminais privados do complexo portuário.

A movimentação de contêineres no porto também cresceu no acumulado dos dez meses em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2023, foram movimentados 516.855 TEUs, enquanto em 2024 o número subiu para 652.655 TEUs, um aumento de 26,27%.

Números da Logcomex mostram que, nos dez primeiros meses do ano, o volume de exportações do estado do Rio Grande do Sul cresceu 2,9%, somando 21,7 milhões de toneladas, enquanto o de importações caiu 1,3%, para 13 milhões de toneladas.

Em termos de valor total (FOB), no entanto, houve um recuo tanto nas importações (8,3%), que somaram US$ 10,9 bilhões, quanto nas exportações (5,6%), que chegaram a US$ 17,7 bilhões, ainda considerando o acumulado de janeiro a outubro.

Os principais produtos exportados pelo Rio Grande do Sul nos dez primeiros meses de 2024 foram:

  • Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura (NCM 1201.90.00) – US$ 3,6 bi (FOB);
  • Tabaco não manufaturado, total ou parcialmente destalado, em folhas secas em secador de ar quente (flue cured), do tipo Virgínia (NCM 2401.20.30) – US$ 1,7 bi (FOB);
  • Bagaços e outros resíduos sólidos, da extração do óleo de soja (NCM 2304.00.90) – US$ 1,0 bi (FOB);
  • Pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, exceto pastas para dissolução, semibranqueadas ou branqueadas, de não coníferas (NCM 4703.29.00) – US$ 853,4 mi (FOB);
  • Outras carnes de suíno, congeladas (NCM 0203.29.00) – US$ 483,4 mi (FOB).

Já os produtos mais importados pelo estado entre janeiro e outubro deste ano foram:

  • Óleos brutos de petróleo (NCM 2709.00.10) – US$ 1,4 bi (FOB);
  • Outros veículos automóveis com motor diesel, para carga <= 5 toneladas (NCM 8704.21.90) – US$ 885,5 mi (FOB);
  • Naftas para petroquimica (NCM 2710.12.41) – US$ 767,2 mi (FOB);
  • Diidrogeno-ortofosfato de amônio (fosfato monoamônico ou monoamoniacal), mesmo misturado com hidrogeno-ortofosfato de diamônio (fosfato diamônico ou diamoniacal) (NCM 3105.40.00) – US$ 547,3 mi (FOB);
  • Outros cloretos de potássio (NCM 3104.20.90) – US$ 457,6 mi (FOB).

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