Após enfrentar um cenário desafiador em 2024, o setor vidreiro brasileiro entra em 2025 com perspectivas mais otimistas. A expectativa de uma economia mais estável, aliada à retomada gradual da construção civil, gera confiança entre as empresas do segmento.
A nova versão do programa Minha Casa, Minha Vida, voltada à classe média com renda familiar entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, e imóveis de até R$ 500 mil, deve impulsionar diversos setores ligados à construção, incluindo o vidreiro. A medida promete movimentar toda a cadeia produtiva associada à habitação.
De acordo com dados da Logcomex, no primeiro trimestre de 2025, as importações de materiais de construção seguem em alta. Entre os destaques, as chapas de polímeros de etileno (NCM 39201099) cresceram 2% em volume, totalizando 10,1 mil toneladas, e 2% em valor FOB, alcançando US$ 32,4 milhões, em comparação ao mesmo período de 2024.
Outro destaque importante foram as barras de ferro ou aço não ligado (NCM 72142000), com crescimento de 35% no volume importado, atingindo 63,7 mil toneladas, e 29% no valor FOB, totalizando US$ 37,1 milhões.
Representantes da indústria vidreira destacam que 2025 deve ser marcado por investimentos em tecnologia, automação e aumento da capacidade produtiva, além de um foco crescente em eficiência energética e sustentabilidade.