PIB desacelera, Europa privilegia Brasil e governo reage ao tarifaço com medidas de apoio às exportações

4 de setembro de 2025

PIB desacelera, Europa privilegia Brasil e governo reage ao tarifaço com medidas de apoio às exportações
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Em linha com os efeitos esperados da política monetária restritiva, o PIB brasileiro desacelerou de 1,4% para 0,4% no segundo trimestre. Com a Selic fixada em 15% ao ano, investimento e consumo dão sinais claros de arrefecimento, levando analistas a projetar crescimento próximo de 2% para 2025.

Paralelamente ao cenário doméstico, a União Europeia reduz importações totais de soja em 5%, mas aumenta compras do Brasil nos primeiros meses do ciclo 2025/26. Enquanto as importações dos EUA caíram para 477 mil toneladas, o Brasil manteve 1,5 milhão de toneladas, consolidando sua posição no mercado europeu.

Em resposta direta ao tarifaço americano, o governo federal publicou portaria que prorroga por 1 ano os prazos do regime de drawback para empresas afetadas pelas tarifas de 50%. A medida beneficia atos concessórios com compromissos de exportação aos EUA comprometidos pelas barreiras comerciais impostas desde agosto.

Os efeitos do tarifaço se materializam no setor cafeeiro: exportações de café para os EUA caem 17,5% em agosto, enquanto a Alemanha assume a liderança como maior compradora. Com 414 mil sacas importadas pela Alemanha contra cerca de 250 mil pelos EUA, confirma-se o redirecionamento das vendas brasileiras para mercados europeus.


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