O setor químico brasileiro mobiliza-se para aproveitar os benefícios fiscais do Regime Especial da Indústria Química (REIQ) antes de sua extinção com a implementação da reforma tributária.
A substituição gradual do PIS e Cofins pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) a partir de 2027 tem levado empresas do segmento a acelerar seus planos de investimento.
Quatro empresas do setor já anunciaram investimentos significativos. Uma das principais petroquímicas do país planeja investir mais de R$ 300 milhões em suas plantas industriais até 2026, como parte de um pacote total de R$ 614 milhões distribuídos entre unidades na Bahia, Alagoas e Rio Grande do Sul. Outra companhia projeta aportes de R$ 30 milhões em instalações localizadas em Manaus e Triunfo. Atualmente, nove projetos aguardam análise do Ministério do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços.
A Abiquim mantém diálogo com o governo federal buscando adaptar o REIQ às novas regras tributárias, possivelmente seguindo modelo similar ao programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover).