Dentre tantos produtos fundamentais para o agronegócio brasileiro, a soja é um dos principais destaques, desempenhando um papel crucial na economia nacional.
Recentemente, a previsão de crescimento nas exportações de soja do país ganhou destaque, com estimativas indicando um aumento de 10% em 2025. É o que indica o Relatório de oferta e demanda da consultoria Safras & Mercado.
O estudo indica a demanda global e competitividade da produção brasileira referente à produção do óleo e do farelo do grão. Ainda, a previsão para a safra de 2025 é de 107 milhões de toneladas, contra 97 milhões de toneladas em 2024.
O Brasil é o maior produtor e exportador de soja do mundo, com a China sendo um dos principais destinos do produto. Esta parceria, que tem se expandido em múltiplos setores, mostra muito potencial para o futuro.
Relação Brasil – China e a exportação de soja em 5 números:
- 73% da soja brasileira exportada em 2023 foi enviada para a China
- Em 2023, 74 milhões de toneladas de soja enviadas para o país asiático
- Aumento de 38,9% em relação a 2022
- 46 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2024
- 6,3% de aumento em relação ao mesmo período do ano anterior
*Fonte: Logcomex
No entanto, o mercado global de soja enfrenta desafios. A China está lidando com um excesso de oferta de soja devido ao pico da temporada de exportação dos Estados Unidos. Essa situação pode influenciar os preços e a demanda internacional, afetando também os produtores brasileiros.
Vale ressaltar que o Brasil ultrapassou os Estados Unidos como maiores importadores de soja para a China.
Apesar dessas flutuações, as perspectivas para a soja brasileira permanecem otimistas. A produção eficiente, aliada a práticas agrícolas avançadas, tem garantido a qualidade e a competitividade da soja nacional no mercado global.
Além disso, a demanda contínua por parte de grandes consumidores como a China, mesmo em face de desafios temporários, reforça a importância estratégica da soja para a economia do Brasil.