A média diária das exportações brasileiras de produtos da Indústria da Transformação cresceu 13,5% este ano, atingindo, até a terceira semana de setembro, US$ 12,1 bilhões.
Por outro lado, houve queda nas vendas internacionais da Agropecuária (-16,9%), que soma até agora US$ 4,07 bilhões, e da Indústria Extrativa (-28,6%), que acumula US$ 4,15 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex-MDIC).
Queda nas exportações
De acordo com a pasta, até a terceira semana de setembro, na Agropecuária as maiores quedas na exportação incluem os seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (-37,5%), Soja (-24,1%) e Algodão em bruto (-17,4%).
Na Indústria Extrativa, a retração das exportações foi puxada principalmente por Minério de ferro e seus concentrados (-20,2%), Minérios de cobre e seus concentrados (-32,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-32,9%).
Já na Indústria da Transformação, o aumento nas vendas foi impulsionado por Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+25,2%), Celulose (+58,9%) e Veículos automóveis de passageiros (+96,7%), na comparação com o mesmo período do ano passado.
Médias diárias das exportações
Comparando as médias diárias de exportação até a 3ª semana deste ano (US$ 1,366 bi) com a de 2023 (US$ 1,436 bi), houve queda de 4,9%. Em relação às importações, houve crescimento de 15,7%: US$ 1,130 bi em 2024 contra US$ 976,6 milhões no ano passado.
De janeiro até a terceira semana de setembro, as exportações totalizam US$ 247,5 bilhões e as importações US$ 189,9 bilhões. O superávit, portanto, é de US$ 57,6 bilhões e a corrente de comércio de US$ 437,3 bilhões.