As exportações brasileiras acumulam crescimento de 1,5% entre janeiro e a terceira semana de maio de 2025, totalizando US$ 124,1 bilhões, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).
O cenário comercial mantém-se favorável ao país, com importações no valor de US$102,1 bilhões no mesmo período, o que resulta em superávit de US$ 22 bilhões. A corrente de comércio — soma de exportações e importações — atingiu US$ 226,2 bilhões.
Considerando apenas o mês corrente até a terceira semana, as vendas externas somaram US$ 16,8 bilhões, enquanto as compras internacionais alcançaram US$ 12,5 bilhões, gerando saldo positivo de US$ 4,3 bilhões. Na semana analisada isoladamente, o Brasil registrou superávit de US$ 1,6 bilhão.
A comparação com o mesmo período do ano anterior mostra o crescimento nas exportações de maio: aumento de 6,3%, com média diária subindo de US$ 1,4 bilhão em 2024 para US$ 1,5 bilhão em 2025. As importações apresentaram crescimento mais acentuado, de 9,4%, saltando de US$ 1,042 bilhão para US$ 1,139 bilhão na média diária.
Os dados do MDIC divulgados na última segunda-feira (19), indicam que a corrente de comércio no acumulado do mês cresceu 7,6% em relação a maio de 2024, totalizando média diária de US$ 2,668 bilhões, com saldo de US$ 388,36 milhões também pela média diária.
No detalhamento setorial, a indústria da transformação destaca-se nas exportações com crescimento de 5,9% (US$ 41,98 milhões na média diária). A indústria extrativa vem em seguida registrando alta de 8,3% (US$ 30,48 milhões), seguido da agropecuária com alta de 5% (US$ 17,65 milhões).
Nas importações, o panorama é diferente: enquanto a Indústria de Transformação cresceu 13,5% (US$ 124,65 milhões na média diária), os demais setores recuaram. A Indústria Extrativa registrou a queda mais expressiva, de 30,9% (redução de US$ 26,21 milhões), enquanto o setor agropecuário diminuiu 6,5% (menos US$ 1,57 milhão).
O cenário atual indica fortalecimento da base industrial brasileira no comércio exterior, com todos os segmentos de exportação apresentando crescimento, enquanto as importações se concentram principalmente em produtos industrializados.