Proteção siderúrgica, tarifas de 210% do México e mais

13 de novembro de 2025

Proteção siderúrgica, tarifas de 210% do México e mais
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O resumo das principais notícias da sua semana, para agregar valor às suas decisões, está aqui:

Unindo-se em Cartagena contra avalanche asiática, siderúrgicas latino-americanas exigem tarifas de 50% sobre aço chinês, que dispararam 54% entre 2022 e 2024. Com a China produzindo 1,2 bi de toneladas/ano contra consumo de 800 mi, região sofre com 40% de penetração importada e ArcelorMittal condiciona R$ 12 bi em investimentos à proteção tarifária.  

Elevando barreiras comerciais, o México impõe tarifas de 156% a 210% sobre açúcar importado, praticamente eliminando competição externa. Açúcar de beterraba e xaropes pagam 156%, enquanto refinado líquido atinge 210%, somando-se a tarifas de 50% sobre 1.400 produtos chineses em defesa do setor nacional. 

Redesenhando mapa industrial brasileiro, montadoras chinesas investem R$ 20 bilhões em fábricas enquanto ocidentais selam alianças: Renault-Geely produzirá motores híbridos no Paraná. Com tarifas de 35% contra 100-150% dos EUA/Europa, Brasil absorve produção chinesa com BYD (R$ 5,5 bi em BA) e GWM (R$ 10 bi em SP). 

Capitalizando agenda ESG global, agronegócio sustentável brasileiro atrai mais de US$ 10 bilhões em novos investimentos, liderados por R$ 20 bi da Raízen em 20 plantas de etanol 2G até 2030, R$ 12 bi da Acelen em biocombustíveis e R$ 4,5 bi da Atlas Agro em fertilizantes descarbonizados. Fundo Florestas Tropicais capta US$ 5,5 bi.  

Consolidando o Brasil como alternativa à China, os EUA investem R$ 2,5 bilhões na produção de terras raras da Serra Verde em Goiás, via DFC criada por Trump. Projeto visa ampliar produção de 4.800 a 6.500 toneladas/ano de óxidos (neodímio, praseodímio, térbio, disprósio) até 2027, essenciais para veículos elétricos e equipamentos militares.


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