Porto de Itajaí tem queda na movimentação em 2024, mas espera retomada em 2025

22 de janeiro de 2025

Porto de Itajaí tem queda na movimentação em 2024, mas espera retomada em 2025
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O Porto de Itajaí (SC) encerrou o ano de 2024 com uma movimentação total de cargas de 14,2 milhões de toneladas, segundo dados da administração portuária. O volume representa uma redução de 5% em relação ao observado no ano anterior, quando chegou a 15 milhões de toneladas.

A movimentação de contêineres também apresentou queda, com um total de 1,28 milhão de TEUs , uma redução de 1% em comparação com 1,3 milhão de TEUs movimentados em 2023.

Em termos de valor FOB, dados da Logcomex mostram que passaram pela Unidade da Receita Federal de Itajaí US$ 4,9 bilhões em cargas destinadas a exportação e US$ 10,9 bilhões em importações. Os números representam quedas de 33,3% e de 21,8%, respectivamente, em relação a 2023.

Em 2024, o Porto de Itajaí teve parte de suas operações suspensas em meio a um imbróglio após o término do contrato de concessão do terminal de contêineres.

Com a mudança da administração do complexo para a União, a partir de 2025, a expectativa é de que a movimentação de cargas seja retomada e ampliada, com planos de modernização da infraestrutura portuária.

Desde 1º de janeiro, a gestão do porto está sob responsabilidade da Autoridade Portuária de Santos (APS). Entre os principais produtos escoados no local estão madeira e derivados e carnes suína e de frango, além de tabaco e açúcar.

Além de Santa Catarina, estados como Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul utilizam a estrutura portuária de Itajaí para suas vendas externas.

Mesmo com a paralisação de parte das atividades de seu porto, Itajaí foi o principal município de destino das importações brasileiras em 2024, pelo segundo ano consecutivo.

Entre os fatores que colocam a cidade no topo do ranking de importadores está sua localização estratégica, próxima aos demais países do Mercosul e com fácil acesso a outros estados do Sul e do Sudeste por meio da BR-101.

Essa característica faz com que o município atraia um grande número de empresas de logística e comércio exterior, além de indústrias que dependem de insumos importados.


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