As exportações de carnes desossadas de bovino frescas ou refrigeradas mostraram um bom desempenho no primeiro semestre de 2024, consolidando o Brasil como o maior exportador mundial do setor.
Agora em julho, por exemplo, o Brasil já exportou 215,6 mil toneladas de carne bovina, fresca, refrigerada ou congelada, excluindo produtos processados. Este aumento foi de 34% em relação ao total consolidado do mesmo mês no ano passado, atingindo um novo recorde mensal, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Destinos principais das exportações no primeiro semestre de 2024
De acordo com informações da Logcomex, os mercados do Chile e da Argélia são os principais destinos, representando juntos mais de 40% das exportações. Outros países como Uruguai, Turquia e Arábia Saudita também têm participação significativa.
| País | Valor FOB | Participação |
| Chile | $177.100.361 | 26% |
| Argélia | $113.718.035 | 16% |
| Uruguai | $63.769.650 | 9% |
| Turquia | $47.123.691 | 7% |
| Arábia Saudita | $43.706.480 | 6% |
A receita das exportações no primeiro semestre aumentou 63%, alcançando US$ 705.823.531 em 2024, em comparação a US$ 432.204.118 no mesmo período de 2023. A quantidade exportada também cresceu significativamente, com um aumento de 74%, passando de 76.974.062 kg em 2023 para 133.782.244 kg em 2024.
Aumento na produção de carne bovina
A produção de carne bovina deve atingir 10,19 milhões de toneladas este ano, marcando um aumento de 7,1% em comparação a 2023. A informação é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada no dia 25 de julho deste ano. Esse crescimento é resultado do auge do ciclo pecuário, previsto para 2024, com o pico do descarte de fêmeas.