A Alfândega do Porto de Santos tem suas atividades totalmente paralisadas entre os dias 12 e 16 de maio de 2025. A decisão foi tomada pelos Auditores-Fiscais da Receita Federal durante Assembleia Nacional realizada no dia 7 de maio, no contexto da greve que já se estende por 180 dias.
De acordo com informações divulgadas pela Delegacia Sindical de Santos do Sindifisco Nacional, entidade que representa os Auditores-Fiscais, a paralisação será total durante o período de cinco dias. Até então, a categoria adotava a chamada operação-padrão como forma de mobilização.
A decisão de intensificar o movimento acontece após o governo anunciar, em 30 de abril, a redução do valor do bônus de eficiência da categoria. Durante os cinco dias de paralisação, apenas 30% do efetivo será mantido para garantir a liberação de cargas específicas, consideradas essenciais. Entre elas estão produtos perecíveis, cargas vivas, mercadorias perigosas, medicamentos e alimentos de consumo de bordo, além do cumprimento de decisões judiciais.
Todas as demais operações ficarão suspensas no período, incluindo os serviços de desembaraço aduaneiro, despacho de mercadorias e atendimento ao público. A principal reivindicação da categoria é a reposição salarial pela inflação, demanda para a qual, segundo os representantes sindicais, não foi apresentada nenhuma proposta concreta desde o início da greve.
A Alfândega do Porto de Santos é responsável pela fiscalização e controle das mercadorias que entram e saem do maior porto da América Latina. Com a paralisação anunciada, os serviços aduaneiros estarão significativamente reduzidos entre 12 e 16 de maio.
A paralisação total anunciada pelos Auditores-Fiscais da Alfândega de Santos representa uma nova fase no movimento grevista que já completa 180 dias. Durante os cinco dias de interrupção das atividades, apenas cargas essenciais serão liberadas, com a manutenção de 30% do efetivo para estes casos específicos. A categoria continua reivindicando a reposição salarial pela inflação, demanda que, segundo o sindicato, ainda não recebeu propostas concretas por parte do governo federal.