O Brasil é amplamente reconhecido como o maior exportador global de carne de frango, dominando 38% do mercado internacional. Com exportações para 172 países, o país atende a 80% das nações que consomem essa proteína essencial, reforçando sua importância no mercado global de avicultura.
O Papel da Avicultura na Economia Brasileira
A avicultura no Brasil não é apenas um setor produtivo, mas também um pilar econômico crucial. O Brasil é o terceiro maior produtor de carne de frango e o principal exportador mundial, graças à qualidade do produto e à eficiência nos processos de controle sanitário. Esses fatores permitem que o país atenda às crescentes demandas globais com competitividade.
Exportação de Carne de Frango: Desafios e Resultados
De janeiro a julho de 2024, as exportações de carne de frango fresca ou refrigerada caíram 31% em comparação ao mesmo período de 2023, segundo dados da Logcomex. Entre os principais desafios estão a variação na demanda global e as barreiras comerciais.
Apesar disso, em julho de 2024, o Brasil exportou 463,6 mil toneladas de carne de frango, com destaque para o estado do Rio de Janeiro como principal exportador. Roraima e São Paulo também desempenham papéis significativos nesse setor.
Projeções para 2024: Crescimento à Vista
Apesar do início desafiador em 2024, a ABPA projeta um aumento de 2,2% nas exportações de carne de frango, totalizando 5,25 milhões de toneladas até o final do ano. Esse crescimento é impulsionado pela adaptação do Brasil às mudanças globais e pela contínua demanda por carne de frango de alta qualidade.
Equilíbrio Entre Consumo Interno e Exportações
Além das exportações, o consumo interno de carne de frango no Brasil também é significativo. Em 2024, espera-se que 65,4% da produção atenda ao mercado interno, totalizando 9,85 milhões de toneladas, um aumento de 1,6% em relação a 2023.
Perspectivas para 2025
As projeções da ABPA para 2025 indicam um crescimento contínuo na produção de carne de frango, com a expectativa de atingir 15,35 milhões de toneladas, um aumento de até 2,3% em relação ao ano anterior. O consumo per capita também deve crescer, alcançando 46 quilos por pessoa.